Furto em estacionamento -Walmart / Mercadorama - Curitiba

- Se você tiver sua bike furtada/roubada dentro do estacionamento de uma empresa, o que acontece?
- Quem é responsável pelo prejuízo?
- Como proceder nessa hora? Vamos a um caso real...

O FURTO - No último sábado (27.JUL.12), passei pela desagradável experiência de ter a bike furtada dentro do estacionamento do Mercadorama da rua XV de Novembro, na esquina com a Rua Mariano Torres(Curitiba). Depois de estacionar a bike no "bicicletário" - com cadeado, claro - entrei para comprar umas coisas simples e devo ter demorado cerca de 10 ou 15 minutos no máximo. Tempo mais do que suficiente, como mostram os vídeos do texto completo (link no final deste post).

Furto x Roubo: Furto é uma figura de crime prevista em lei, e que consiste, assim como o roubo, na subtração de coisa alheia... No furto não há violência ou grave ameaça, que difere do roubo por ser praticado mediante grave ameaça ou violência a pessoa, para a consecução do mesmo objetivo.

DOS MALES O MENOR - Liguei imediatamente para o Dr. Joel Lima (da "Freiberger e Lima Advogados Associados") que é de minha total confiança, pedindo socorro. Neste caso específico, por estar dentro de uma área que é de responsabilidade de uma entidade jurídica (empresa) existe amparo legal para requerer o ressarcimento.

Assim, pedi para falar com o funcionário responsável, dada a natureza da ocorrência. Fui atendido pelo Sr. Gladson e pelo supervisor de segurança. O Sr. Gladson solicitou os seguintes documentos:

- Nota Fiscal de compra da bicicleta (fotocópia)
- Boletim de Ocorrência do furto/roubo (fotocópia)
- Documentos pessoais: RG e CPF (fotocópia)
- Tíquete de compra = tíquete do caixa (fotocópia)

Levei os documentos pedidos e fui informado pelo mesmo funcionário (Sr. Gladson) que eu precisaria ter levado também cópias de comprovante de endereço e dados bancários, que ele havia se esquecido de mencionar.

Voltei novamente no dia seguinte com as outras informações pedidas. Dessa vez me foi pedido que voltasse em mais uns dias (dois ou três), para buscar um "protocolo" da ocorrência e do processo cujo relatório ele faria a partir da entrega dos documentos. Relatório que terá de ser enviado à Administração Central, noutra cidade, e etc. etc. etc....

O mais chato, na situação, foram as perguntas que deixaram a impressão de que o desonesto era eu?! A bike estava onde? Você pôs cadeado? Faz tempo? Que marca era? Foi agora? Você estava fazendo compras aqui (tive que mostrar o tíquete do caixa)? Oras bolas... o F.D.P. do ladrão leva minha bike e sai na boa e eu, P da vida porque acabei de perder meu transporte (num sábado depois do meio-dia, quando os ônibus somem) ainda tenho que desfazer a impressão de que estou sendo desonesto... quase deu vontade de brigar com os funcionários.

OBSERVAÇÃO: sei que eles são instruídos para tentar separar as coisas e estabelecer a ordem dos fatos para daí poder agir e encaminhar as possíveis soluções, mas ainda assim é chato, para dizer o mínimo.

Enfim, dada a entrada no "processo", colocarei aqui os acontecimentos e o desenrolar da situação para que tenhamos um termômetro real de como esse tipo de situação se desenrola ou não.

Uma funcionária "da central" me ligou para dizer que meu processo tinha sido deferido (fiquei imaginando qual seria minha reação se por algum acaso inexplicável tivessem dito que não seria...), MAS eu tenho que ir novamente à loja preencher um formulário no qual, principalmente, devo fornecer meus "dados bancários" que JÁ HAVIAM SIDO informados quando da minha segunda ida para entregar os documentos solicitados... welll... amanhã descubro qual o prognóstico e conto como foi.