Últimos assuntos
Junte-se ao "Team Paraná"
Indique aos amigos!
Social bookmarking
Partilhe com seus amigos e fique antenado!
Conservar e compartilhar o endereço de CICLISMO e CICLOATIVISMO em seu site de social bookmarking
Quem está conectado?
Há 13 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 13 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 228 em Ter 26 Out 2021 - 20:17
Governo estuda aumento do IPVA
Página 1 de 1
Governo estuda aumento do IPVA
Governo estuda aumento do IPVA e pedágios urbanos para restringir uso de carros
As longas horas de engarrafamento nas grandes cidades estão impondo um custo altíssimo à economia do país. Estudo realizado pelo professor Marcos Cintra, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e doutor pela Universidade de Harvard nos Estados Unidos, mostra que somente na cidade de São Paulo os prejuízos com o trânsito caótico chegarão a R$ 33,1 bilhões neste ano, valor quase três vezes maior do que os computados em 2000, de R$ 11,7 bilhões.
Diante da escalada dessas perdas e da ameaça de colapso no tráfego de veículos, o Ministério das Cidades encaminhou ao Congresso, sem alarde, um projeto de lei para definir as diretrizes do transporte urbano e inclui restrições ao uso de automóveis. A principal delas, a criação de pedágios nas áreas de maior tráfego, chamados de “taxas e tarifas sobre uso de infra-estrutura”.
O governo federal sabe que a medida é polêmica. Mas, para Fernando Antônio Carneiro Barbosa, diretor do Departamento de Regulação e Gestão da Secretaria de Transportes e da Mobilidade Urbana do Ministério da Cidades, chegou a hora de o tema ser debatido com a sociedade. “Mesmo sem saber, todo mundo está pagando a conta das longas horas de engarrafamento”, afirma. Para comprovar isso, basta, segundo o professor Marcos Cintra, levar em conta o peso econômico de São Paulo.
“A cidade responde por 12% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas do país. Esse peso econômico faz com que todo o custo enfrentado pelo setor produtivo, como o dos engarrafamentos, seja repassado para o restante do Brasil por meio dos preços de mercadorias e serviços”, explica o professor da FGV. “Estamos falando do combustível gasto a mais pelos caminhões que transportam as cargas e pelas horas perdidas no trânsito pelos trabalhadores que poderiam estar produzindo.”
Na avaliação de Fernando Barbosa, a cobrança de pedágio deve ser acompanhada de uma série de medidas para desestimular o uso de automóveis (veja quadro). Ele prega a disseminação de rodízios para carros particulares e defende a realização de campanhas maciças para o uso de bicicletas, com a devida construção de ciclovias. “Precisamos fazer uma revolução na mentalidade do brasileiro”, frisa. Barbosa está finalizando um manual de mais de 900 páginas que será distribuído a todos os municípios do país alertando sobre a urgência de se regular o trânsito e mostrando as experiências bem-sucedidas no mundo.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, é mais reticente. A seu ver, antes de se adotar medidas que onerem os usuários de automóveis, é possível reduzir os gravíssimos problemas do trânsito por meio da proibição de estacionamentos nas áreas centrais das cidades e da transformação de ruas em calçadões. Ele também vê saída na construção de vias expressas para transportes coletivos e na definição de horários específicos para a circulação de veículos de cargas e descargas. Outra medida importante é a mudança na lei de concessões municipais para transportes públicos. Quem acompanha de perto esse setor sabe que é dominado por máfias.
Fonte: Correio Braziliense - por Juliana Frazão Campos - 02/06/2008
As longas horas de engarrafamento nas grandes cidades estão impondo um custo altíssimo à economia do país. Estudo realizado pelo professor Marcos Cintra, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e doutor pela Universidade de Harvard nos Estados Unidos, mostra que somente na cidade de São Paulo os prejuízos com o trânsito caótico chegarão a R$ 33,1 bilhões neste ano, valor quase três vezes maior do que os computados em 2000, de R$ 11,7 bilhões.
Diante da escalada dessas perdas e da ameaça de colapso no tráfego de veículos, o Ministério das Cidades encaminhou ao Congresso, sem alarde, um projeto de lei para definir as diretrizes do transporte urbano e inclui restrições ao uso de automóveis. A principal delas, a criação de pedágios nas áreas de maior tráfego, chamados de “taxas e tarifas sobre uso de infra-estrutura”.
O governo federal sabe que a medida é polêmica. Mas, para Fernando Antônio Carneiro Barbosa, diretor do Departamento de Regulação e Gestão da Secretaria de Transportes e da Mobilidade Urbana do Ministério da Cidades, chegou a hora de o tema ser debatido com a sociedade. “Mesmo sem saber, todo mundo está pagando a conta das longas horas de engarrafamento”, afirma. Para comprovar isso, basta, segundo o professor Marcos Cintra, levar em conta o peso econômico de São Paulo.
“A cidade responde por 12% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas do país. Esse peso econômico faz com que todo o custo enfrentado pelo setor produtivo, como o dos engarrafamentos, seja repassado para o restante do Brasil por meio dos preços de mercadorias e serviços”, explica o professor da FGV. “Estamos falando do combustível gasto a mais pelos caminhões que transportam as cargas e pelas horas perdidas no trânsito pelos trabalhadores que poderiam estar produzindo.”
Na avaliação de Fernando Barbosa, a cobrança de pedágio deve ser acompanhada de uma série de medidas para desestimular o uso de automóveis (veja quadro). Ele prega a disseminação de rodízios para carros particulares e defende a realização de campanhas maciças para o uso de bicicletas, com a devida construção de ciclovias. “Precisamos fazer uma revolução na mentalidade do brasileiro”, frisa. Barbosa está finalizando um manual de mais de 900 páginas que será distribuído a todos os municípios do país alertando sobre a urgência de se regular o trânsito e mostrando as experiências bem-sucedidas no mundo.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, é mais reticente. A seu ver, antes de se adotar medidas que onerem os usuários de automóveis, é possível reduzir os gravíssimos problemas do trânsito por meio da proibição de estacionamentos nas áreas centrais das cidades e da transformação de ruas em calçadões. Ele também vê saída na construção de vias expressas para transportes coletivos e na definição de horários específicos para a circulação de veículos de cargas e descargas. Outra medida importante é a mudança na lei de concessões municipais para transportes públicos. Quem acompanha de perto esse setor sabe que é dominado por máfias.
Fonte: Correio Braziliense - por Juliana Frazão Campos - 02/06/2008
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Sex 7 Abr 2023 - 21:27 por Admin
» Conheça a Half Bike - meia bicicleta
Qua 23 Mar 2022 - 9:55 por Admin
» Cubos rolamento 32 furos bike speed
Sáb 19 Fev 2022 - 12:12 por Max Belfort
» Viola Brand - Bike mais Ginástica igual show
Ter 30 Mar 2021 - 1:14 por Admin
» Como lidar com esse bicho!
Qua 24 Mar 2021 - 21:28 por Admin
» SEGURO PARA BICICLETA
Sáb 4 Abr 2020 - 1:02 por Admin
» CALOI BICICLETAS
Sáb 4 Abr 2020 - 0:14 por Admin
» Reclinada para o transito - inspirado nas joias europeias
Seg 15 Out 2018 - 10:17 por Admin
» São Paulo - SP - Polêmica das ciclovias
Seg 13 Abr 2015 - 20:21 por Admin
» FOR SALE:2014 Bikes,Trek,Scott Genius,Specialized,Cannondale & Giant Anthem Bikes
Seg 24 Nov 2014 - 14:16 por bikemall1
» CTB Código de Trânsito Brasileiro para Ciclistas
Ter 27 maio 2014 - 13:56 por cypriano
» SOROCABA - SP
Ter 13 maio 2014 - 20:17 por sergio_moraes
» Opinião SCOTT Speedster 50 2013 x Specialized ALLEZ 2014???
Sáb 30 Nov 2013 - 23:42 por Alan Ricardo
» scott scale 970 x specialized carve comp????
Qui 21 Nov 2013 - 17:55 por Valmir Dimas de Andrade
» Bike no Paraguai
Qui 21 Nov 2013 - 8:59 por Valmir Dimas de Andrade