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MORRE o Audax Paraná! Será?
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MORRE o Audax Paraná! Será?
Algumas coisas na vida causam tristeza. Isso é natural. Ver esforços e iniciativas, paixões até, serem destruídas ou rebaixadas causa ainda mais tristeza!
Essa é uma notícia dessas!"AUDAX PARANÁ ENCERRA SUAS ATIVIDADES
Estamos cancelando o brevet 200 km de Camboriu e nos retirando da organização do Audax em Curitiba. Todas as datas agendadas para brevets do Audax Paraná estão canceladas. Os atletas que fizeram suas inscrições para o brevet do dia 7/11 terão os valores depositados devidamente reembolsados.
Agradecemos aos amigos e atletas que acreditaram no nosso trabalho e no Audax Paraná.
Roberto Coelho e Paulo Pegorini"
E o desabafo, que é tranquilo mas que carrega, é claro, um "quê" de frustração!
"Não queria escrever mais nada a respeito do Audax Paraná, mas trata-se de parte da minha vida. Guardo muito boas lembranças... Somente as boas...
Por exemplo da minha luta de 6 meses, indo e vindo de Curitiba a Ponta Grossa, tentando sensibilizar diretores da Rodonorte sobre a importância de um evento como o Audax para o ciclismo paranaense. Lutando contra a falta de interesse das autoridades. Fazendo e refazendo ofícios que “misteriosamente” desapareciam... Cerca de 30 dias antes da primeira prova sair, decidi desistir e lancei meu desapontamento no site do Audax Paraná, tornando público todo o meu esforço, feito sem nenhum apoio e sem patrocínios, para trazer o Audax para cá.
O plano era pedalar em protesto , ocupando uma pista de BR 277, até São Luiz do Purunã, onde faria um ato público de repúdio ao desinteresse das autoridades. De lá voltaríamos pedalando até Curitiba, ocupando de novo uma pista. A idéia foi muito bem aceita e já contávamos com cerca de 100 ciclistas dispostos a participar do protesto, que seria realizado no dia do primeiro brevet 200 km do Paraná.
Felizmente não foi preciso protestar. Diante do impasse criado, as caixas de corrreio eletrônico da Rodonorte e do DER ficaram abarrotadas de e-mails de ciclistas de Curitiba, do interior do Paraná e de outros estados, exigindo a liberação do evento. Foi uma belíssima virada. Assim conseguimos realizar o primeiro brevet 200 km no Paraná, com expressivo número de participantes e com uma grande equipe de trabalho, tendo já naquela época o Paulo Pegorini ajudando na organização. Sucesso absoluto!
Como disse acima, guardo apenas as boas lembranças...
Lembranças como a de Giselle Borsato, a primeira paranaense a concluir uma série completa de Audax, lutando contra as dores nas solas dos pés, contra o sono, mas determinada como uma leoa, a concluir o brevet 600 de 2010. Lembranças como a expressão de ansiedade e receio na face do seu pai, ao encontrá-lo com o carro estacionado no acostamento próximo a Vila Velha, quando perguntei a ele — ”como está a nossa menina?” e ele me respondendo — “estou preocupado, ela dormiu a pouco e quase caiu”...
Como esquecer ciclistas como Rogenio Bittencourt, lutando contra o sono, o cansaço e as dores da contusão sofrida em uma queda no inicio da prova de 600 km, que praticamente o impediam de frear a bicicleta? Rogenio foi o primeiro paranaense a concluir uma prova de 1000 km do Audax. Como esquecer Elias Benavides, que mal podia respirar, quando o encontrei por último na estrada, em um dos primeiros brevets 200 km que realizamos? Com paciência e calma fui reanimando Elias e ele conseguiu cruzar a linha de chegada de forma tão emocionante, que as lagrimas de muitos não puderam ser contidas. O que falar do abraço de gratidão dado ao meu fiel escudeiro e grande amigo Paulo Pegorini, cujo apoio nunca me faltou, ao concluirmos a série 2010 a duras penas?
Por essas e muitas outras boas lembranças, me esqueci dos emails grosseiros, do ciúme de outros organizadores, e dos bastidores de um Audax desconhecido de grande parte de todos vocês. Simplesmente apaguei, porque não vale a pena...
Construi uma imagem respeitada no meio ciclístico curitibano e sem falsa modéstia, acredito estar inscrito na história do ciclismo paranaense, pelos eventos criados e conduzidos por mim.
O Bike Night, passeio noturno semanal (que hoje acontece às quintas feiras - N.do E.), por 7 anos ininterruptos foi conduzido por 317 edições pessoalmente, os inúmeros cicloturismos promovidos pela Bike Line Brasil durante os mesmos 7 anos, os Mtb Tours, Domingueiras, e os Grandes Desafios com pedaladas muito desafiadoras, me dão o direito de pensar assim.
Creio ter feito a minha parte da melhor forma possível, portanto posso me considerar realizado. Daqui em diante vou retomar uma atividade que sempre me deu muito prazer. Pedalar na minha bicicleta...
Agradeço em público ao grande amigo Paulo Pegorini, pela sua grande dedicação, privando-se de momentos com sua família, que sei serem sagrados para ele, simplesmente para não deixar seu amigo sozinho...
Aos críticos, aos que trabalharam contra o Audax Paraná, está aberta agora a oportunidade de mostrarem se são capazes de fazer algo positivo pelo ciclismo.
Por exemplo da minha luta de 6 meses, indo e vindo de Curitiba a Ponta Grossa, tentando sensibilizar diretores da Rodonorte sobre a importância de um evento como o Audax para o ciclismo paranaense. Lutando contra a falta de interesse das autoridades. Fazendo e refazendo ofícios que “misteriosamente” desapareciam... Cerca de 30 dias antes da primeira prova sair, decidi desistir e lancei meu desapontamento no site do Audax Paraná, tornando público todo o meu esforço, feito sem nenhum apoio e sem patrocínios, para trazer o Audax para cá.
O plano era pedalar em protesto , ocupando uma pista de BR 277, até São Luiz do Purunã, onde faria um ato público de repúdio ao desinteresse das autoridades. De lá voltaríamos pedalando até Curitiba, ocupando de novo uma pista. A idéia foi muito bem aceita e já contávamos com cerca de 100 ciclistas dispostos a participar do protesto, que seria realizado no dia do primeiro brevet 200 km do Paraná.
Felizmente não foi preciso protestar. Diante do impasse criado, as caixas de corrreio eletrônico da Rodonorte e do DER ficaram abarrotadas de e-mails de ciclistas de Curitiba, do interior do Paraná e de outros estados, exigindo a liberação do evento. Foi uma belíssima virada. Assim conseguimos realizar o primeiro brevet 200 km no Paraná, com expressivo número de participantes e com uma grande equipe de trabalho, tendo já naquela época o Paulo Pegorini ajudando na organização. Sucesso absoluto!
Como disse acima, guardo apenas as boas lembranças...
Lembranças como a de Giselle Borsato, a primeira paranaense a concluir uma série completa de Audax, lutando contra as dores nas solas dos pés, contra o sono, mas determinada como uma leoa, a concluir o brevet 600 de 2010. Lembranças como a expressão de ansiedade e receio na face do seu pai, ao encontrá-lo com o carro estacionado no acostamento próximo a Vila Velha, quando perguntei a ele — ”como está a nossa menina?” e ele me respondendo — “estou preocupado, ela dormiu a pouco e quase caiu”...
Como esquecer ciclistas como Rogenio Bittencourt, lutando contra o sono, o cansaço e as dores da contusão sofrida em uma queda no inicio da prova de 600 km, que praticamente o impediam de frear a bicicleta? Rogenio foi o primeiro paranaense a concluir uma prova de 1000 km do Audax. Como esquecer Elias Benavides, que mal podia respirar, quando o encontrei por último na estrada, em um dos primeiros brevets 200 km que realizamos? Com paciência e calma fui reanimando Elias e ele conseguiu cruzar a linha de chegada de forma tão emocionante, que as lagrimas de muitos não puderam ser contidas. O que falar do abraço de gratidão dado ao meu fiel escudeiro e grande amigo Paulo Pegorini, cujo apoio nunca me faltou, ao concluirmos a série 2010 a duras penas?
Por essas e muitas outras boas lembranças, me esqueci dos emails grosseiros, do ciúme de outros organizadores, e dos bastidores de um Audax desconhecido de grande parte de todos vocês. Simplesmente apaguei, porque não vale a pena...
Construi uma imagem respeitada no meio ciclístico curitibano e sem falsa modéstia, acredito estar inscrito na história do ciclismo paranaense, pelos eventos criados e conduzidos por mim.
O Bike Night, passeio noturno semanal (que hoje acontece às quintas feiras - N.do E.), por 7 anos ininterruptos foi conduzido por 317 edições pessoalmente, os inúmeros cicloturismos promovidos pela Bike Line Brasil durante os mesmos 7 anos, os Mtb Tours, Domingueiras, e os Grandes Desafios com pedaladas muito desafiadoras, me dão o direito de pensar assim.
Creio ter feito a minha parte da melhor forma possível, portanto posso me considerar realizado. Daqui em diante vou retomar uma atividade que sempre me deu muito prazer. Pedalar na minha bicicleta...
Agradeço em público ao grande amigo Paulo Pegorini, pela sua grande dedicação, privando-se de momentos com sua família, que sei serem sagrados para ele, simplesmente para não deixar seu amigo sozinho...
Aos críticos, aos que trabalharam contra o Audax Paraná, está aberta agora a oportunidade de mostrarem se são capazes de fazer algo positivo pelo ciclismo.
Deixo um abraço a todos os que acreditaram e deram suporte ao Audax Paraná! Até breve por ai!
Roberto Coelho"
Ao Roberto e ao Paulo, meu abraço!
Jhansen R. Machado
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